Cabeça de lista da CDU preocupada com aumento da criminalidade na ilha Graciosa
Diário dos Açores

Cabeça de lista da CDU preocupada com aumento da criminalidade na ilha Graciosa

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No dia 13 de Janeiro, a 1ª candidata da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores à Assembleia da República, Judite Barros, esteve na ilha Graciosa, onde foi entrevistada pela Rádio Graciosa. A candidata teve assim oportunidade de responder a várias questões de índole regional, mas que envolvem uma intervenção ao nível nacional. Para além de responder ao porquê da sua candidatura, e de explicar a diferença que esta candidatura apresenta em relação às outras, uma das matérias levantadas foi a questão da segurança que, nesta ilha, está na ordem do dia, pelo aumento da pequena criminalidade e pelos actos de vandalismo que atingiram até a própria sede da PSP, e pelo aumento do consumo de substâncias ilícitas. Estes comportamentos, muitas vezes decorrentes de situações sociais complexas, e da falta de alguma formação, agravam-se com a falta de recursos, quer materiais, quer de efectivos, de que a polícia sofre, sendo difícil, para a PSP, combater eficazmente este e outros problemas, mesmo que faça o melhor possível com o pouco que tem. Mais uma vez, a candidata revelou estar a par da situação, ressalvando que este assunto é prioritário, quer no manifesto regional, quer no programa de acção, estando na agenda para ser levado à Assembleia da República e ao Ministério da Administração Interna.
Outra questão levantada foi a questão da produtividade da ilha que, tendo produtos de excelência, como o vinho, a meloa, os alhos e as afamadas queijadas, acaba por não ter o volume de produção e a rentabilidade que seriam de esperar, por várias razões, entre as quais a falta de investimento, de acessibilidades e de promoção. A candidata esclareceu que um dos pontos do programa da CDU é, precisamente, o investimento na produção local e o incremento do consumo local, não só valorizando os diversos produtos, mas também desenvolvendo a capacidade de fixação de jovens na ilha e, em última análise, na Região, criando incentivos ao desenvolvimento regional, em qualquer parte do país e nas Regiões Autónomas.
Após a entrevista, a candidata falou, também, para a Atena 1, onde reforçou estas questões.
Da parte da tarde, Judite Barros teve a oportunidade de visitar vários pontos da ilha, e nomeadamente o Cais de Embarque, na localidade da Praia, notando o seu desgaste e degradação, e evidenciando as fracas condições que esta infra-estrutura oferece a quem dela necessita para viajar por mar ou receber quem nos visita, sendo um mau postal de boas-vindas ao desenvolvimento turístico.
Finalmente, a 1ª candidata teve a oportunidade de contactar com as pessoas da Graciosa, falando com elas e percebendo, de forma cabal, a realidade insular desta pequena ilha, com tanto potencial para se desenvolver quer a nível económico, social, cultural ou turístico, porém parada no tempo, com pouco ou nenhum investimento, pouco ou nenhum desenvolvimento, pouco ou nenhum progresso, pouco ou nenhum crescimento, resultado da desresponsabilização de diversos governos, em diversas instâncias.
Desta forma, a candidata comprometeu-se a não esquecer a Graciosa, e a levar todas estas questões às bancadas parlamentares do PCP e do PEV, mesmo que não obtenha a confiança dos graciosenses, nestas eleições, acreditando que as suas exigências são legítimas e que merecem ser defendidas por todas as forças partidárias.

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