IL diz que “narrativas falaciosas estão a ser usadas em campanha para tentar enganar  os eleitores mais distraídos”
Diário dos Açores

IL diz que “narrativas falaciosas estão a ser usadas em campanha para tentar enganar os eleitores mais distraídos”

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O cabeça de lista da Iniciativa Liberal, pelo círculo eleitoral dos Açores, às eleições Legislativas do próximo dia 30 de Janeiro, Pedro Ferreira, denunciou “as narrativas falaciosas que estão a ser usadas em período de campanha eleitoral para tentar enganar os eleitores mais distraídos em vésperas de eleições”, acusando o PS de “desfaçatez” quando diz que o Governo de António Costa “foi o mais amigo dos Açores”.
Em Vila do Porto, à saída de uma reunião com a Direcção de Operações do Atlântico e de uma visita ao renovado Centro de Controlo de Tráfego Aéreo da NAV, EP, no Aeroporto de Santa Maria, Pedro Ferreira deixou elogios à gestão feita naquela delegação de uma empresa pública nacional e lamentou “narrativas falaciosas” usadas para “tentar enganar os eleitores”.
“A NAV presta um serviço fundamental a Portugal, presta um serviço fundamental ao nível da segurança da aviação e este Centro de Controlo de Tráfego Aéreo do Atlântico põe em cima da mesa a importância geoestratégica da Região. Por isso, para a Iniciativa Liberal, não fazia sentido vir a Santa Maria e ir visitar outros projectos, mais ou menos megalómanos ou utópicos, que por aí andam para tentar enganar as pessoas relativamente ao desenvolvimento futuro desta ilha e desta Região, quando temos aqui uma empresa competentissimamente bem gerida, até ao nível financeiro, sendo uma rara excepção no conjunto do sector público empresarial do Estado”, referiu.
No entanto, a partir da ilha mais oriental do arquipélago, o candidato liberal deixou um alerta: “existe um conjunto de outras narrativas que estão a ser adoptadas – ainda por estes dias vimos uma apresentação do PS, com os mais altos dirigentes do PS Açores e nacional – para enganar os açorianos. Não consigo entender, a Iniciativa Liberal não tolera sequer, ouvir os dirigentes e candidatos do PS dizer que foi um Governo do PS de António Costa que resolveu o problema, que vem dos anos 60, da cadeira de Ponta Delgada, porque o problema não está resolvido, está, aliás, cada vez pior. Não consigo aceitar que digam que foi um Governo do PS de António Costa que foi o mais amigo dos Açores, quando continuamos a ter tribunais onde chove dentro na ilha das Flores; onde a cadeira da Horta fechou e ninguém consegue encontrar uma solução para a ampliação da pista do Aeroporto do Faial; onde os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras e as esquadras da PSP estão em condições lamentáveis na ilha do Pico; onde ninguém consegue resolver o processo de descontaminação de solos e aquíferos na ilha Terceira… Não consigo perceber como é que tudo isto foi resolvido, pelo Governo de António Costa, agora em véspera de eleições?”.
Mais, acrescentou Pedro Ferreira, “não posso aceitar a desfaçatez de ouvir dirigentes e candidatos do PS Açores dizer que foi um Governo de António Costa que encontrou soluções de financiamento justas para a Universidade dos Açores, quando todos sabemos que foi o Ministro Manuel Heitor, do Governo socialista de António Costa, que impediu a Universidade de aceder aos fundos comunitários, que impediu a Universidade de aceder às verbas do Plano de Recuperação e Resiliência e que os contratos financeiros que veio estabelecer, em Fevereiro de 2020, não foram cumpridos e nunca sequer foram pagos”.
Assim, concluiu o cabeça de lista liberal, “é preciso que todos percebamos que existe um conjunto de narrativas falaciosas que estão a ser postas em cima da mesa para tentar enganar os eleitores mais distraídos em véspera de eleições. O que o país precisa é de uma mudança, é de inovação. O que o país precisa é de retirar os socialistas do poder, porque estamos todos fartos de muito dívida, muito endividamento e da maior carga fiscal de sempre. O que o país precisa é de crescimento económico e de capacidade para captar e fixar os nossos jovens talentos, mas para isto é preciso uma mudança. Espero que não existam mais tentações de continuar a dar confiança aos mesmos de sempre que, há demasiado tempo e com as mesmas políticas de sempre, nos têm conduzido a esta estagnação e a este regime de pobreza”.

 

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