No dia 20 de Janeiro, Judite Barros, 1ª candidata da CDU, pelo círculo eleitoral dos Açores à Assembleia da República, nas próximas eleições legislativas, esteve, mais uma vez, na ilha do Faial “com uma agenda preenchida com questões locais de resolução nacional e com questões transversais a todo o país, que encontram expressão em qualquer ilha do nosso arquipélago”.
Num primeiro momento, Judite Barros prestou declarações para os órgãos de comunicação sobre a importância do desenvolvimento da ilha e da Região, com o investimento nas diversas infra-estruturas, como o aeroporto da Horta, “onde se nota um arrastar do problema, pela empresa responsável, ANA que, tendo sido concessionada à VINCI, tarda a resolver a construção das zonas de segurança (RESA´s), exigidas, até 2024, pelas regras internacionais. Este problema agrava-se na medida em que toca na questão da ampliação do aeroporto que, também, tarda a ser realizada, condicionando, desta forma, o acesso à ilha do Faial por aviões de maior envergadura, reduzindo a capacidade de desenvolvimento turístico e económico dado que, futuramente, pode vir a condicionar a vinda de aviões de maior envergadura”.
Outro assunto referido, nesta comunicação, prendeu-se com a reabilitação do Estabelecimento Prisional da Apoio da Horta, “estrutura fundamental para uma política de reabilitação de proximidade, com as condições necessárias para a realização de um trabalho condigno de segurança numa região circunscrita em 66.000 Km2 de mar”.
Terminou, lembrando que as privatizações, de estruturas essenciais ao desenvolvimento do país e da região, atrasam a evolução e progresso dos mesmos.
Assim, no seguimento das declarações efectuadas, Judite Barros e uma representação da CDU Faial realizaram uma visita à Cadeia de Apoio da Horta, onde constataram o grau de abandono, degradação e falta de condições para reabilitar todos aqueles que, por vários motivos, estão a cumprir pena. Também verificaram as parcas condições que os guardas prisionais têm para realizar o seu trabalho.
Judite Barros considera que esta estrutura é fundamental para o bom funcionamento da justiça e da segurança, especialmente no que diz respeito às ilhas do Grupo Ocidental (Flores e Corvo), mas também às ilhas do Faial, Pico e São Jorge. Reforçou a ideia que, por uma questão de humanidade, faz todo o sentido manter os detidos perto dos seus núcleos familiares, sendo também uma forma de, verdadeiramente, apoiar as outras cadeias, de Angra e de Ponta Delgada, evitando a sobrelotação.
Depois, a 1ª candidata encontrou-se com o coordenador da CGTP e a representação da União de Sindicatos da Horta, onde lhe foi entregue o Caderno Reivindicativo dos Trabalhadores Açorianos para 2022, além de ter sido explanada toda a problemática no que diz respeito às questões laborais: precariedade, baixos salários, despedimentos e desemprego. Questões estas que são prioritárias para a CDU, em particular para a bancada parlamentar do PCP, que pugna, há longas décadas por estas matérias. Judite Barros garantiu que o PCP e a Coligação Democrática Unitária se baterão pelo trabalho, pelos trabalhadores, reivindicando todos os direitos para que, em Portugal, a dignificação do trabalho e dos trabalhadores seja uma realidade.
Finalmente, no final do dia, a 1ª candidata e o candidato pelo Faial, André Goulart, estiveram a distribuir o manifesto da candidatura, num contacto de proximidade com os eleitores, na Gare Marítima da Horta, no Porto de Pesca da Horta e por algumas artérias principais da cidade.