Guerras II

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Postal da Vila

    Infelizmente - o curto prazo bastou - para que ficasse exemplarmente demonstrado que a Federação Russa, e já agora a Bielorrússia, não podem ser tratados, como se preconizava, com paninhos quentes. Bem que a comunidade internacional tentou fugir a essa realidade desdobrando-se em viagens de visitas ao novo e autoinvestido “czar” de todas as rússias.
    No passado dia 28, e muito bem, a Assembleia Municipal das Lajes do Pico, por unanimidade, aprovou um voto de protesto contra a invasão da Ucrânia e fez um minuto de silencio em homenagem das vítimas. “Condenando, de forma inequívoca, a invasão bárbara e injustificável da Ucrânia, um país pacifico e soberano com um governo legítimo”.
    Como, muitas vezes, acontece, há males que vêm por bem. E, neste caso, o bem foi o despertar da União Europeia para a absoluta necessidade de cerrar fileiras em torno dos seus princípios e valores, e assumir que tem de construir uma política de defesa que, realmente, seja dissuasiva de futuros putins e companha limitada.
    A Europa aburguesada está a levar, sem dúvida, um grande choque que poderá ser o ponto de partida para uma união que, estando a resvalar para um inofensivo clube de amigos, possa agora pôr em marcha uma política europeia de defesa, tendo sido já dados passos significativos como foi a nova política da Alemanha.
    Falta, agora, o grande passo para comunidade internacional dar: a expulsão das Nações Unidas da Federação Russa e da Bielorrússia.
     Nem mais nem menos.
     Alguns dirão logo que tal não está previsto nas Carta das Nações Unidas. Então mudem a carta. Para isto existe uma Assembleia Geral soberana que pode e deve mudar regras que não aplicáveis na presente situação. Há que “cortar”, com toda a coragem, a cabeça de um monstro que só vai parar, se for decapitado.

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