No 4º trimestre de 2021, foram licenciados 5,6 mil edifícios em Portugal, observando-se uma diminuição de 4,7% face ao 4º trimestre de 2020 (+2,2% no 3º trimestre de 2021).
Este valor representa uma diminuição de 6,0% face aos edifícios licenciados no 4º trimestre de 2019.
Do total de edifícios licenciados, 75,0% eram construções novas e destas, 81,4% destinavam-se a habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (320 edifícios) corresponderam a 5,7% do total de edifícios licenciados no último trimestre de 2021.
As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira apresentaram variações homólogas positivas no número total de edifícios licenciados (+8,5% e +6,2%, respetivamente).
Em todas as regiões do continente foram observadas variações homólogas negativas, com maior destaque para a região do Alentejo (-14,3%).
Em Portugal, no 4º trimestre de 2021, a área total licenciada diminuiu 7,3% em termos homólogos (+5,9% no 3º trimestre de 2021). Todas as regiões do continente registaram variações homólogas negativas neste indicador, evidenciando-se as regiões do Alentejo (-30,2%) e da Área Metropolitana de Lisboa (-19,2%).
As Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores apresentaram variações homólogas positivas, na área total, de +191,3% e +14,0%, respetivamente.
No 4º trimestre de 2021, estima-se que tenham sido concluídos 3,9 mil edifícios em Portugal (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções), o que corresponde a um crescimento de 2,0% em relação ao 4º trimestre de 2020 (+5,5% no 3º trimestre de 2021).
Em comparação com o 4º trimestre de 2019, o número de edifícios concluídos aumentou 3,8%.
As regiões do Alentejo, Centro e Algarve apresentaram um decréscimo homólogo nos edifícios concluídos (-11,8%, -3,2% e -0,6%, pela mesma ordem). Nas demais regiões, foram observadas variações homólogas positivas, destacando-se as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores (+16,7% e +11,0%, respetivamente).
O Alentejo observou um decréscimo no indicador relativo às obras concluídas em construções novas (-14,4%).
As restantes regiões assinalaram crescimentos nesta variável, destacando-se as Regiões Autónomas da Madeira (+30,5%) e dos Açores (+23,7%).