Madre Teresa d’Anunciada vai ter nova estátua no adro do Santuário
Diário dos Açores

Madre Teresa d’Anunciada vai ter nova estátua no adro do Santuário

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Madre Teresa d’Anunciada vai ter uma nova estátua a colocar no adro do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada.
O anúncio foi feito pelo Reitor do Santuário durante a homilia da solene concelebração do encerramento das festas.
O cónego Adriano Borges revelou que a ideia é retirar a actual estátua de Madre Teresa, junto ao banco onde se suicidou Antero de Quental, e passá-la para o interior do Convento, neste caso nos jardins do edifício.
A nova estátua chegará nos próximos dias e poderá ser colocada no adro do Santuário em Novembro, altura em que se darão início às comemorações dos 365 anos do nascimento de Madre Teresa.
A Madre Teresa d’ Anunciada, recorde-se, nasceu na Ribeira Seca, a 25 de Novembro de 1658 e faleceu em Ponta Delgada a 16 de Maio de 1738.
Foi uma freira da Ordem das Clarissas que se celebrizou como iniciadora da devoção ao Santo Cristo dos Milagres na cidade de Ponta Delgada. Morreu com fama de santidade, tendo já sido oficialmente declarada como Venerável, decorrendo, no presente, um processo para a sua canonização.

Santo Cristo a 13 de Maio
e ausência de clero

O cónego Adriano Borges, durante a referida homilia do encerramento das festas, congratulou-se com o modo como decorreram as festas, sublinhando as mudanças introduzidas, sobretudo o facto do Campo de S. Francisco ter sido dedicado à oração, sem a animação dos outros anos de festa.
O Reitor deixou no ar uma sugestão para o próximo ano: o Sábado do Senhor Santo Cristo será no dia 13 de Maio, coincidindo com o dia de Nossa Senhora de Fátima, pelo que as duas imagens se poderiam encontrar no Campo de S. Francisco naquele dia.
A missa de encerramento, no Santuário, foi bastante concorrida e muita gente teve que ficar na sacristia e até mesmo no lado de fora do Santuário a escutar a missa, cantada pelo coro do Santuário.
Muito notada a ausência do clero da ilha, estando o reitor rodeado apenas por três padres, um dos quais o cónego António Rego.
Já na procissão de Domingo foi bastante comentada a ausência do clero da ilha, especulando-se sobre se não seria uma forma de protesto pelas mudanças introduzidas este ano.
Já a ausência das Irmãs e do provedor da Irmandade, na missa de encerramento, foi explicada pelo Reitor com “aquilo que todos estamos a viver nestes dias”, sugerindo que estarão de quarentena devido a infecção de Covid.

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