Diário dos Açores

Não haverá novas medidas contra a Covid

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O Secretário da Saúde do Governo dos Açores, Clélio Meneses, rejeitou que seja necessário tomar novas medidas para controlar a pandemia da Covid-19, apelando à “responsabilidade individual” para contrariar o aumento de casos.
“Perante a inexistência de óbitos, perante a redução de casos em termos de internamentos em cuidados intensivos, não se afigura necessário tomar outras medidas. Se for necessário, tomaremos. Nesta fase, não”, afirmou.
O Secretário do Executivo PSD/CDS-PP/PPM falava aos jornalistas em Ponta Delgada à margem da Jornada de Reflexão sobre Novas Substâncias Psicoativas, organizada pela Polícia Judiciária e que decorreu na Universidade dos Açores.
O governante lembrou que a análise do Executivo sobre a situação pandémica “não decorre tanto do número de casos”, nem “do índice de transmissibilidade”, mas “fundamentalmente do número de óbitos e dos internamentos em cuidados intensivos”.
Os Açores estão neste momento com a maior taxa de incidência registada no país, em função de um valor superior a 960 casos por 100 mil habitantes em 14 dias, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
Clélio Meneses realçou que a “pandemia não acabou” e afirmou que o Governo Regional vai “continuar a acompanhar a situação”.
“O que temos vindo é referir, desde o início, é que a responsabilidade individual é o caminho e, agora, sem dúvida que é. A responsabilidade de cada um na identificação dos seus sintomas, de perceber se precisa de cuidados médicos especiais ou precisa de algum tipo de apoio”, vincou.
Na Quinta-feira, Ponta Delgada, o Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, que já tem mais de 50 camas destinadas a doentes com Covid-19, anunciou a suspensão das visitas aos pacientes internados.
Na base desta decisão está o aumento dos números de casos na ilha de São Miguel.
Questionado sobre a suspensão das visitas naquela unidade, Clélio Meneses afirmou que cada hospital define os próprios procedimentos, “de acordo com a realidade geográfica que abrange” e o respectivo plano de contingência.
“Não se pode querer comparar aquilo que é uma decisão de um hospital, unidade de saúde ou de um lar, com aquilo que é a abordagem geral relativamente à pandemia. São circunstâncias diferentes”, advogou.

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