BE quer saber se crise económica está a afectar pedidos de almoço escolar por crianças e jovens
Diário dos Açores

BE quer saber se crise económica está a afectar pedidos de almoço escolar por crianças e jovens

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O Bloco de Esquerda, num requerimento enviado ao Governo Regional, quer saber se a atual crise socioeconómica está a ter impacto nos pedidos de almoço escolar por crianças e jovens abrangidos pelo 1.º e 2.º Escalão da Ação Social Escolar ou sinalizados pelas unidades orgânicas.
Os deputados do Bloco querem saber quantas crianças e jovens requereram e receberam almoço nas presentes férias lectivas, quantas foram sinalizadas pelas escolas e como está a ser operacionalizada a distribuição de refeição escolar.
O Bloco alerta para os efeitos da atual crise socio-económica, resultante da longa pandemia da Covid-19 e da guerra na Ucrânia, na perda de poder de compra dos consumidores, das famílias em geral e particularmente das famílias com baixos recursos económicos e relembra que em 2014, por proposta do Bloco, foi criado o Decreto Legislativo Regional que permite a distribuição de almoço durante os períodos de férias e interrupções lectivas, uma medida fundamental no combate à pobreza infantil, colmatando e minorando as dificuldades sentidas pelas famílias.
A subida das taxas de inflação- que em Julho atingiu os 6,29% na Região – tem consequências na aquisição de produtos alimentares, contribuindo para a escolha por produtos mais baratos e menos variados, que se traduz em menor qualidade e diversidade nutricional.
Perante esta situação, e considerando o papel das escolas na promoção de hábitos saudáveis e na sinalização precoce de possíveis problemas socio-económicos, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda quer determinar a abrangência dos pedidos de almoço escolar nas actuais férias lectivas, conclui o comunicado do BE.

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