A Ryanair anunciou a abertura no próximo verão de 18 novas rotas em Portugal, no Porto e em Faro, e congratulou-se com a intervenção do regulador que levou à redução das taxas cobradas pela ANA naqueles aeroportos.
A companhia aérea irlandesa lamentou, porém, que o regulador “não tenha sido capaz de persuadir a ANA a baixar as taxas em outros aeroportos” e, por isso, “não haverá crescimento adicional em Lisboa, na Madeira e nos Açores”, em 2023.
Em conferência de imprensa virtual, os presidentes executivos do grupo Ryanair, Michael O’Leary, e da companhia aérea, Eddie Wilson, imbuídos do espírito da época, anunciaram “presentes de Natal para Portugal”, com a abertura de sete novas rotas de Faro e 11 do Porto, no próximo ano.
Segundo os responsáveis, a decisão surgiu “em resposta direta à intervenção da ANAC [Autoridade Nacional da Aviação Civil], que forçou a ANA a reduzir as taxas aeroportuárias no Porto e em Faro, no próximo ano”.
Assim, cada um daqueles aeroportos vai contar com mais dois aviões da transportadora de baixo custo.
Segundo a transportadora, a decisão representa um investimento adicional de 400 milhões de euros em Portugal e a criação de 120 novos empregos locais.
“Lisboa subiu uns inacreditáveis 12%, temos de reverter esta subida, como no Porto e em Faro. Taxas mais baixas levam a mais aviões, mais empregos, mais conectividade e mais turismo”, defendeu Eddie Wilson.