Comportamentos  erráticos
Diário dos Açores

Comportamentos erráticos

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Transparência

Pessoas com tendências à violência contínua em qualquer desporto, devem estar sempre em absoluto controlo pelas instituições fiscalizadoras.
@ - O Futebol Clube do Porto desde que é presidido por Pinto da Costa e depois de nunca mais ter alcançado no estrageiro aquela chama dos anos oitenta, adquiriu um forte complexo de violência reacionária sempre que o azar lhe bate à porta. Quando ganha, é “porque tinha que ganhar”, quando perde é “porque os árbitros conspiram contra o FCP”.
Na derrota do jogo da supertaça com o Benfica, o treinador do FCP, Sérgio Conceição, demonstrou mais uma vez a sua violenta atitude para com os árbitros, no intuito de os melindrar, intimidar ou atemorizar. Quanto a Pepe, também já nos habituou há muitos anos a ser violento em campo. A sua agressão neste mesmo jogo, demonstra o seu mau caráter enquanto desportista. 
@ - A Calheta Pero de Teive, em Ponta Delgada, é outra prova da baixa politiquice que reina nas governanças insulares. 
O processo da Calheta de Pêro de Teive arrasta-se desde 2008, altura em que foi anunciado um novo espaço comercial na marginal de Ponta Delgada, a cargo da Asta Atlântida, agora detida pelo fundo Discovery, mas que nunca foi terminado. Com invariáveis interesses pelo caminho, a coisa misturou-se com diversos conflitos. Na altura, Berta Cabral era presidente da Câmara de Ponta Delgada e o nome do marido saltou na empresa que ia construir aquela obra. A mesma Berta Cabral que agora é secretária regional do governo de Bolieiro. Entretanto, as obras pararam e ainda estão na ruína que se vê. Agora há a promessa (mais uma) de que vão recomeçar em setembro próximo. 
@ - O governo de António Costa age de forma errática para com as autonomias insulares. Com governos da sua cor política (socialista) nunca interrompe os seus deveres económicos e financeiros nas Ilhas, mas quando as cores partidárias são diferentes, então não há nada para ninguém. Castiga severamente os povos insulares por não terem votado na sua cor. O caso da Universidade dos Açores; A construção de nova cadeia em Ponta Delgada; As verbas para reconstrução dos estragos do furacão Lorenzo. Provocou prejuízos de 330 milhões de euros. Vasco Cordeiro concretizou que “parte significativa deste montante - mais de 300 milhões de euros - refere-se a estragos estruturais registados em infraestruturas portuárias e de apoio à atividade portuária”, tais como a “destruição total” do molhe e cais comercial das Lajes das Flores. O Furacão Lorenzo provocou prejuízos de 330 milhões de euros.
O então presidente do Governo Regional Vasco Cordeiro declarou na altura que a situação do Porto das Lajes das Flores “assume maior gravidade, tendo em conta o grau de destruição completa que se verificou”. Porque Vasco Cordeiro não reivindica agora com veemência junto dos seus amigos socialistas em Lisboa, estas tão preciosas verbas?
São estes e muitos outros comportamentos estranhos à lógica da compreensão popular que originam a subida dos partidos de extrema-direita.

José Soares *
*Jornalista

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