“Prémio Corte-Real Reconhecimento 2023”  entregue a Cristina Calisto e Osvaldo Cabral
Diário dos Açores

“Prémio Corte-Real Reconhecimento 2023” entregue a Cristina Calisto e Osvaldo Cabral

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 Os Prémios Corte-Real são uma criação do jornal LusoPresse, de Montreal, no Canadá, e foram instituídos pela primeira vez em 2016.
Eles visam homenagear personalidades da comunidade portuguesa do Quebeque (Canadá), primeiramente, mas também pessoas do exterior da «La Belle Province», que no decorrer de cada ano se façam notar por entre os seus correligionários.
Este ano, mais duas personalidades açorianas foram contempladas com o Prémio Corte-Real Reconhecimento, respetivamente Osvaldo Cabral, reputado jornalista diretor do Diário dos Açores, e Dra. Cristina Calisto, política admirada e presidente da Câmara Municipal de Lagoa.
Da lista de agraciados nestes últimos sete anos, vários foram os escolhidos com reminiscências nos Açores.

Os primeiros açorianos
homenageados

Relembremos que os primeiros açorianos a serem homenageados com o Prémio Corte-Real Reconhecimento pelo jornal LusoPresse, logo em 2016, foram o prof. Onésimo Teotónio Almeida e Anália Narciso. Seguiram-se-lhes, em 2017, Luís Miranda (Corte-Real Louvor), em 2019, Doutor José Morais (Corte-Real Carreira), em 2020, Doutor Horácio Arruda (Corte-Real Louvor), em 2021, Armando Melo (Corte-Real Louvor) e Jordelina Benfeito (Corte-Real Carreira).
Igualmente agraciados com o Prémio Corte-Real foram os lusodescendentes com origem nos Açores Meaghan Benfeito (Corte-Real Louvor) em 2016, ano de estreia do prémio; e Lélia Nunes, Ludmila Aguiar, em 2017, Petra Aguiar, Humberta Araújo, em 2018, todas distinguidas com o Prémio Corte-Real Reconhecimento!
Depois de um ano (2022) sem representantes açorianos, tanto da comunidade quebequense como da do exterior, a leva de 2023 acaba por ter dois novos escolhidos, nas pessoas de Osvaldo Cabral e Cristina Calisto, ambos com o Prémio Corte-Real Reconhecimento.
O terceiro contemplado nesta categoria foi para Carlos de Jesus, diretor do LusoPresse.
(Os outros dois prémios, Louvor e Carreira, foram atribuídos à atriz Isabel Pereira dos Santos e ao músico/fadista Luís Duarte, respetivamente.)
No código regulamentar do Prémio Corte-Real, a definição da categoria Reconhecimento estipula que o seu vencedor terá de ter um grande envolvimento na comunidade que serve, com a condição que esteja ao mesmo tempo ligado ou que tenha ação junto do jornal LusoPresse.
Os dois açorianos agora homenageados preenchem perfeitamente as duas permissas!
Osvaldo Cabral:
defensor da diáspora

Osvaldo Cabral é um jornalista famoso nos Açores. Atualmente, dirige o jornal Diário dos Açores com a relevância, pertinência e sagacidade da tradição dos grandes jornalistas açorianos.
Os seus textos são dos mais lidos pela população arquipelágica, por focarem os mais variados temas da vida açoriana, sempre tendo como único propósito a verdade dos factos.
Mas Osvaldo Cabral, noutra época, já foi chefe de redação do Correio dos Açores e diretor da RTP-Açores, onde sempre deixou marca indelével da sua condição de comunicador por excelência.
Junte-se-lhe a sua grande ligação à diáspora, que, podemos afirmar, sem nenhuma dúvida, de que é, isto em nossa opinião, o jornalista açoriano que mais a enaltece e defende!
E se provas fossem necessárias, basta ver a ligação que mantém, há muitos anos, com o LusoPresse, onde mantém uma crónica bi-mensal sobre a atualidade açoriana. Claro, sem esquecer a sua chegada, embora mais recentemente, à LusaQ TV, onde produz uma crónica mensal muito apreciada pelos telespetadores daquele programa televisivo.
Por tudo o que fica aqui dito, Osvaldo Cabral foi designado Prémio Corte-Real Reconhecimento 2023 pela organização do jornal LusoPresse. Parabéns!

Cristina Calisto:
forte ligação à comunidade

Por sua vez, jornalista de formação, Cristina Calisto é, há vários anos, a Mulher política açoriana de quem mais se espera, havendo mesmo quem já tenha augurado a sua subida a presidente do Partido Socialista Açoriano e, por conseguinte, a uma potencial candidatura a presidente do governo dos Açores.
Sempre que abordada sobre este assunto, Cristina Calisto nega essa possibilidade.
 Contudo, parece-nos, como a muitos outros, que a sua negação é apenas uma maneira de empurrar para a frente uma possibilidade que não é só legítima, como é até bem provável.
Mas porque este assunto não é, por ora, o tema do nosso propósito, avançaremos para a razão que nos traz aqui e agora.
Convidada, e presente, nos festejos do aniversário do LusoPresse (27 anos) e da LusaQ TV (10 anos), Cristina Calisto também foi recipiendária do Prémio Corte-Real Reconhecimento.
E foi-o pela sua implicação na sua comunidade, não fosse ela presidente da Câmara Municipal de Lagoa, onde é querida de muita gente, e pela abertura de espírito que demonstra junto das comunidades emigradas, com natural incidência para a de origem lagoense.
Por exemplo, em Ste-Thérèse (Quebeque), onde ela, por sinal, na sua visita, foi apresentar cumprimentos ao novo «maire» Christian Charron, Cristina Calisto também tem cartel devido à presença de forte contigente lagoense.
Por outro lado, a sua ligação ao LusoPresse remonta ao ano 2000, quando pela primeira vez assinou um artigo para o jornal. E continuou pelos anos fora. De tal maneira que até já apoiou a publicação do LusoPresse em Lagoa (2017) e outro jornal especial Ste-Thérèse-Lagoa, entre outros apoios.
Assim sendo, a direção do LusoPresse, aliás, como relativamente a Osvaldo Cabral, considerou que esta distinção só pecou por tardia.
Parabéns!

por Norberto Aguiar, em Montreal

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