Está a ser criada uma Associação Empresarial dos Açores
Diário dos Açores

Está a ser criada uma Associação Empresarial dos Açores

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Está a ser criada em Ponta Delgada uma Associação Empresarial dos Açores, que é vista como resposta à Câmara do Comércio no seu envolvimento na polémica das Agendas Mobilizadoras, numa reacção de descontentamento.
A Comissão Instaladora já foi divulgada e é constituída por mais de duas dezenas de empresas.
Esta Associação diz que pretende “contribuir para que as Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME´s) dos Açores, tenham uma representação efetiva e decisiva no desenvolvimento do tecido empresarial dos Açores, contribuindo ativamente para o reconhecimento e valorização das PME´s Açorianas, como agentes da maior importância para enfrentar os múltiplos desafios que se colocam ao desenvolvimento da nossa Região, agora e no futuro”.
“Temos consciência que os desafios são imensos e o ponto de partida é difícil… mas, se forem proporcionadas as condições adequadas às PME´s açorianas, temos a certeza que as empresas e os empresários responderão à altura e seremos a força motriz mais eficaz e capaz de colocar a nossa economia e sociedade ao nível da média dos nossos parceiros Europeus”, acrescenta a Comissão Instaladora.
A Associação diz que pretende garantir as fontes de financiamento adequadas à dinamização e resiliência das Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME’s) e fortalecimento do tecido empresarial dos Açores, num contexto de crise pandémica económica e de mudanças climáticas, e de alto nível de fiscalidade, associado ao risco de inflação e suas graves consequências no aumento previsível das taxas de juro e de dificuldades de crédito, que obrigam a um esforço redobrado das empresas e empresários.
Pretende ainda “garantir uma descriminação positiva das PME’s no novo QCA 221-2027 que se encontra em elaboração, nomeadamente em maiores taxas de apoios a fundo perdido e apoio reembolsável e outras majorações associadas à criação de postos de trabalho e transição energética e digitalização; Garantir critérios mais favoráveis às PME’s no acesso às linhas de crédito do Banco de Fomento, quer em termos de rácios das empresas, maiores montantes de financiamento e prazos mais alargados; Garantir critérios mais favoráveis às PME’s no acesso às linhas de crédito do PRR geridas pelo Banco de Fomento; Protocolar com as sociedades de garantia mútua, veículos financeiros mais favoráveis às PME’s e em particular aos associados da AEA; Garantir mais fundos e mais facilitado acesso aos mecanismos de Capitais de Risco disponibilizados e protocolados através do governo dos Açores; Garantir a efectivação da realização dos projectos de investimento das Micro, Pequenas e Médias Empresas; Garantir a constituição de uma “Via Verde” à aprovação dos projectos de investimento, quer no que se refere aos apoios no âmbito do QCA, quer no que se refere à aprovação dos projectos de arquitectura da responsabilidade das Autarquias e restantes entidades emissoras de pareceres e licenciamentos; Garantir os meios necessários às Micro, Pequenas e Médias Empresas, no apoio ao seu processo de Transição Energética; Garantir que não há descriminação negativa e desfavorável das Micro, Pequenas e Médias Empresas, nos apoios existentes no Continente e que não se aplicam à Região ou cujas taxas de apoio são superiores; Garantir a transparência e o escrutínio, no acesso aos fundos e apoios da Resiliência e Apoios Comunitários; Garantir o acesso ao QCA 2021-2027 a mais sectores de atividade económica fundamentais aos Açores e actualmente excluídos”, conclui.

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