Jessica Pacheco lamenta que PS abra a porta a acordo com PSD e defende caminho  de diálogo à esquerda
Diário dos Açores

Jessica Pacheco lamenta que PS abra a porta a acordo com PSD e defende caminho de diálogo à esquerda

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Jessica Pacheco lamenta que o candidato do PS pelos Açores abra a porta a um entendimento com o PSD para governar o país, sabendo que, “à primeira oportunidade”, foi o PSD que fez um acordo com o Chega, aqui nos Açores.
A candidata do Bloco defende um caminho de entendimento à esquerda, com acordo escrito, e quer que o PS clarifique a sua posição.
Em causa está uma entrevista ao jornal Açoriano Oriental, em que Francisco César “não exclui um acordo com o PSD”, assinalou Jessica Pacheco. “Isso para nós não faz qualquer sentido”, acrescentou.
A candidata do Bloco assinala a mudança de posição do PS, que nos últimos dias deixou cair por terra a ambição da maioria absoluta, mas lamenta que a mensagem continue a ser confusa, porque o PS tanto admite um caminho à esquerda, como um caminho à direita.
O caminho do Bloco é claro: “precisamos de um acordo, precisamos de estabilidade e precisamos de diálogo”, frisa a candidata do Bloco pelos Açores, num dia em que esteve em contacto com a população no centro da Ribeira Grande.
Daquilo que ouviu na rua, Jessica Pacheco destaca que “as pessoas estão cansadas das promessas não cumpridas”.
Por isso, diz estar a lutar para assegurar que as promessas feitas no passado sejam cumpridas e diz que vai estar atenta para que as promessas feitas em campanha pelos outros partidos não fiquem esquecidas, referindo-se particularmente a duas: “Estamos a falar das majorações aos apoios sociais aos ex-trabalhadores da Cofaco e também o arranque do processo de substituição dos cabos submarinos que ligam os Açores e o continente”.
Tendo em conta que o tempo de vida útil dos cabos submarinos que ligam os Açores ao continente termina em 2024, e a importância que estes cabos têm para “a vida como a conhecemos”, Jessica Pacheco alerta para a urgência de a República avançar com esta obra.
Um problema nos cabos submarinos pode “provocar a paralisação completa da nossa sociedade, estamos a falar, por exemplo, de ficarmos com problemas nos cuidados de saúde ou ficar sem comunicações, alterando a totalmente a vida como a conhecemos neste momento”, disse a candidata.

 

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