Nuno Barata diz que governo “está exonerado pelo povo há meses”
Diário dos Açores

Nuno Barata diz que governo “está exonerado pelo povo há meses”

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“Uma novela de gente sem noção”, é assim que o deputado do Iniciativa Liberal, Nuno Barata, um dos partidos que apoiam a coligação, classifica o caso da exoneração do Director Regional da Cultura.
Na sua página pessoal das redes sociais, Nuno Barata diz que “um governo de coligação não pode ser constituído por Diretores Regionais indicados por partidos diferentes dos respetivos Secretários Regionais. Deve ser o conceito de “Governo Transformista”. A insinuação de que a Secretária Regional da Cultura Ciência e Transição Digital será também exonerada, e até antes dele, deixada aqui nesta nota de direito de resposta pelo Diretor Regional da Cultura, é de todo lamentável e diz muito do erro de “casting” que foi a indicação pelo PPM e a respetiva nomeação do Doutor Ricardo Tavares para o cargo”.
E acrescenta: “Estamos perante um Governo que está exonerado pelo Povo há meses e que só os 3 partidos da coligação ainda não perceberam que o está”.
“Um Governo que cometeu já enormes erros e cedências inadmissíveis, soma trapalhadas em cima de trapalhadas e diz na rua uma coisa e no íntimo decide outra; um governo que é constituído por gente que, no passado ainda recente, se insurgia contra coisas perniciosas e que agora pratica, ainda com mais malvadez, as mesmas coisas”.
E Nuno Barata conclui: “Um governo que se não se remodelar, e não mudar as suas práticas está condenado ao fracasso, que é o mesmo que dizer que condena ao fracasso o Povo Açoriano”.

Chega volta a pedir remodelação

Também o deputado do Chega, José Pacheco, que apoia a coligação, diz que “espera que a exoneração do Director Regional da Cultura, Ricardo Tavares, seja o primeiro passo para um emagrecimento do Governo Regional dos Açores que tem vindo a ser pedido pelo CHEGA”.
Depois de a Secretária Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital, Susete Amaro, ter exonerado o Director Regional da Cultura, Ricardo Tavares, com efeitos imediatos a partir do dia 1 de Março, o parlamentar do CHEGA acredita que este poderá ser o primeiro sinal para a redução do “Governo enorme, que o CHEGA tem questionado por diversas vezes”.
José Pacheco especificou que “em Novembro o CHEGA pediu um emagrecimento do Governo Regional dos Açores e espero que seja o primeiro passo para esta remodelação. No entanto, o CHEGA não pediu a demissão de directores regionais nem de ninguém, isso é da responsabilidade do Presidente do Governo Regional dos Açores que a deve assumir e fazê-la o mais depressa possível”. O certo é que “os meses vão passando e continuamos a ter um Governo enorme que o CHEGA já tem questionado por diversas vezes”, reforçou.
A remodelação do Governo tem sido uma das pretensões do CHEGA que sempre atentou a que se fizesse um emagrecimento da máquina do Estado e que deveria começar já no início de 2022. Apesar de não avançar com as secretarias que deveriam ser alvo desta remodelação, o CHEGA sempre apontou que há áreas de actuação que se podem juntar para um trabalho mais profícuo.

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