Há menos empresas e menos trabalhadores por conta de outrem nos Açores
Diário dos Açores

Há menos empresas e menos trabalhadores por conta de outrem nos Açores

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Com base no Relatório Único 2020,  divulgado ontem pelo Governo dos Açores, a Região totalizou 5.125 empresas, menos 112 (2,1%) face ao ano 2019.
No que concerne à localização da sede, registou-se 4.921 empresas sediadas na Região, englobando 6.624 estabelecimentos e 48 775 pessoas.
O número de empresas com sede fora da Região situou-se nos 204.
Totalizou-se 7.245 estabelecimentos, menos 228 (3,1%) em relação ao ano anterior.
O número de pessoas nos estabelecimentos fixou-se em 57.356, um decréscimo de 1 927 (3,3%) face ao ano 2019.
Destacou-se por acréscimo, comparativamente ao ano 2019, o escalão de dimensão de pessoas “20 a 49” - 435 (4,5%) nos estabelecimentos.
O número de “Trabalhadores por conta de outrem” (TCO) a 31 de outubro de 2020 situou-se nos 50.685, menos 2.653 (5%) em relação ao ano anterior.
Registou-se 13.343 (23,3%) trabalhadores sindicalizados, um acréscimo de 5.229 (64,4%) face ao ano 2019.
Relativamente aos trabalhadores com perda ou anomalia de estruturas ou funções do corpo (210), constatou-se menos 108 em relação ao ano 2019.
Num total de 5.022 empresas sedeadas nos Açores, destacou-se o escalão de dimensão “<10” pessoas com 3 900 (77,7%) trabalhadores, menos 130 (24,6%) face ao ano anterior.
De um total de 4.921 empresas, no que concerne à antiguidade, 1.612 (32,8%) laboram há 20 e mais anos; 1.018 (20,7%) há menos de 5 anos e 115 (2,3%) em tempo inferior a 1 ano.
O escalão de volume de negócios “150 a 499 milhares de euros”, evidenciou-se por englobar o maior número de empresas, 1.339 (27,2%).
Comparativamente ao ano 2019, verificou-se um crescimento das empresas enquadradas no escalão: “<50 milhares de euros” - 290 (31,9%).
Os seguintes sectores destacaram-se pelo maior número de empresas: “Comércio, reparação de automóveis e motociclos” - 1.334 (26,4%), “Alojamento, restauração e similares” - 793 (15,6%) e “Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca” - 490 (9,6%), abrangendo mais de metade, 2 617 (51,3%), do total das empresas (5 099).
Considerando os trabalhadores segundo as habilitações literárias, totalizou-se menos 1.347 com os níveis “<1.º Ciclo do Ensino Básico”, “1.º Ciclo do Ensino Básico” e “2º Ciclo do Ensino Básico” face ao ano 2019.
Comparativamente ao ano anterior, registou-se um aumento de titulares das seguintes habilitações: “Curso Técnico Superior Profissional” (7) e “Mestrado” (18).
As habilitações de nível superior totalizam 7.742 (14,4%) trabalhadores, evidenciando-se a “Licenciatura” com 6.574 trabalhadores, menos 199 em relação ao ano 2019.
O grupo etário “35 a 44” anos destacou-se por abranger maior número de TCO, 16.326 (32,2%). Comparativamente a 2019, o grupo etário “55 a 64” anos (5 406) registou uma subida de 176 TCO.
No que concerne à antiguidade, 7.416 (14,6%) dos TCO laboram há 20 e mais anos, 24.729 (48,8%) há menos de 5 anos e 7.200 (14,2%) em tempo inferior a 1 ano.
O nível de qualificação, “Profissional qualificado”, evidenciou-se pelo maior número de TCO, 17.582 (32,9%).
Comparativamente ao ano 2019, verificou-se um acréscimo de TCO no “Profissional qualificado” - 17.582, mais 52 (0,3%).
O escalão de duração de trabalho “36 a 40” horas, efetuado no período normal de trabalho, abrangeu o maior número de TCO a tempo completo e parcial, 40.086 (84,6%), cuja duração média semanal do trabalho totalizou 33,10 horas.
Registou-se um total de 92.370 horas extraordinárias, um decréscimo de 20.594 horas (18,2%) face ao ano 2019.
A remuneração média mensal base devida dos TCO correspondeu a 906,64 euros, um aumento de 37,19 euros em relação ao ano anterior.
O ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo foi de 1.191,94 euros, um decréscimo de 32,16 eurosface ao ano 2019.
O número de trabalhadores masculinos fixou-se nos 29.254 e os femininos nos 24.532.
Totalizou-se 19 sectores de actividade com empregabilidade, dos quais 13 com predominância masculina, destacando-se o sector “Comércio, reparação de automóveis e motociclos” com 6.541 trabalhadores.
No que concerne aos sectores com predominância feminina, são 4, evidenciando-se maior concentração no sector “Atividades de saúde humana e apoio social” com 5.747 trabalhadoras.
O sector das “Actividades imobiliárias” registou o mesmo número de trabalhadores masculinos e femininos (118).
De um total de 9.975 TCO admitidos nas empresas, encontravam-se vinculados por: Contrato de trabalho sem termo” - 3.370 (33,8%) e “Contrato de trabalho a termo certo - 4.716 (47,3%).
No âmbito dos grupos profissionais, destacaram-se pelo maior número de TCO: Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores - 12.619 (24,9%), Trabalhadores não qualificados - 10.567 (20,9%) e Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices - 7.450 (14,7%).
No decurso de 2020, totalizou-se 2.373 empresas com movimentos de entrada de TCO, superando as 1.974 empresas com movimentos de saída de TCO.
Num total de 9.975 TCO admitidos, menos 4.441 (31,4%) face ao ano 2019, a nacionalidade portuguesa predominou com 9.709 (97,3%) TCO.
O motivo de admissão “Acréscimo excepcional de actividade nas empresas” abrangeu maior número de TCO, 2.668 (42%).
De um total de 440 empresas que proporcionaram formação contínua, destacaram-se 108 (24,6%), da atividade “Comércio e reparação de veículos automóveis”, que apostaram neste tipo de formação.
Registou-se 12.091 TCO que frequentaram acções de formação contínua, menos 3.062 (20,2%) em relação ao ano anterior.
O número de participações situou-se nos 41.730, um decréscimo de 1 580 (3,7%) face ao ano anterior.
Relativamente às entidades formadoras com maior no número de participações, destacaram-se: “Própria empresa” - 20.823 (49,9%) e “Empresas de formação” - 5.835 (14%).
Na vertente das modalidades de formação, registaram mais participações: “Outras ações de formação contínua não inseridas no Catálogo Nacional de Qualificações” - 22.355 (53,6%), “Formação-Acção” - 12.670 (30,4%) e “Outras formações modulares inseridas no Catálogo Nacional de Qualificações, no quadro da formação contínua” - 5.876 (14,1%).
De um total de 306.782 horas de formação contínua, o horário de formação “Laboral” registou 269.629 horas (87,9%), um decréscimo de 59.757 horas (18,1%) face ao ano anterior.
Registaram-se 8 greves, que abrangeram 4 pluriempresas e envolveram 371 trabalhadores.
Em comparação ao ano anterior, decresceu o número de greves (10) e o de pluriempresas abrangidas (1).
Um total de 898 empresas recorreram à “prestação de serviços”, destacando-se as atividades: “Comércio, reparação de veículos automóveis” - 224 (24,9%) e “Alojamento, restauração e similares” - 120 (13,7%).
A atividade “Actividades de saúde humana e apoio social” evidenciou-se por englobar 896 prestadores de serviço do tipo “pessoa singular”, num total de 3.283.
 A atividade “Comércio, reparação de veículos automóveis” destacou-se por abranger 272 prestadores de serviço do tipo “pessoa colecctiva ou equiparada”, num total de 1.116.
De um total de 4 399 empresas que contrataram “prestadores de serviços”, 2.007 (45,6%) corresponderam à totalidade dos escalões de dimensão de pessoas, “<10” e “10 a 19”, e 1.049 (23,9%) ao somatório dos escalões “100 a 199”; “200 a 499” e “500 e +”.

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