Chega diz que há falta de mão-de-obra no Turismo
Diário dos Açores

Chega diz que há falta de mão-de-obra no Turismo

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O deputado do Chega denunciou ontem que “há falta de mão-de-obra na restauração e no turismo, o que tem dificultado a vida a muitos empresários principalmente nesta época alta”.
“Muitas dessas denúncias têm vindo ao conhecimento do Chega, como o caso de dois empresários da restauração das Furnas, Eduarda Raposo e José Amorim - proprietários de dois restaurantes naquela freguesia – que se vêem a braços com a falta de funcionários para corresponder à procura. Os empresários alertam que muita da mão-de-obra está afecta a programas ocupacionais, dificultando a contratação”, afirma José Pacheco.
O deputado reuniu com os empresários, que revelaram que tem sido preocupante a falta de funcionários, mesmo quando os ordenados vão além do que é pago na generalidade da restauração.
Os empresários denunciaram ainda vários problemas com que se debate a freguesia das Furnas, no concelho da Povoação, nomeadamente a falta de investimento para melhorar uma das localidades mais visitadas da Região.
“Melhorias que deveriam ser feitas tendo em conta o pagamento da tarifa de entrada e da tarifa para confecção do cozido na zona das Caldeiras, cujas verbas deveriam servir para investir na própria freguesia”, acrescenta.
Para o deputado José Pacheco “as preocupações dos empresários são legítimas e reflectem as dificuldades da economia açoriana real, lamentando que os programas ocupacionais sejam um sorvedouro de mão-de-obra que, de outra forma, estaria no mercado activo de emprego”.
Eduarda Raposo e José Amorim aproveitaram a ocasião para lamentar que a Assembleia Legislativa Regional tenha levado avante a decisão de implementar uma taxa turística na Região – que classificaram de “asneira brutal” – lamentando que os partidos políticos que votaram a favor, estejam contra os empresários que já se debatem com demasiadas dificuldades, lê-se numa nota do Chega.
O deputado José Pacheco lembrou que o Chega votou contra a taxa turística e reforçou que após dois anos de pandemia e com a crise a instalar-se novamente na Europa, é prematura a introdução de uma taxa turística nos Açores.

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