Carlos Furtado diz que PPM rasgou o acordo da coligação
Diário dos Açores

Carlos Furtado diz que PPM rasgou o acordo da coligação

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O deputado independente Carlos Furtado disse ontem que “votar contra o orçamento que cabimenta as despesas com os deputados e toda a estrutura da Assembleia Regional, nomeadamente custos com pessoal, conservação de edifícios, entre outras, foi a posição que o deputado independente entendeu como a mais lógica, em relação à sua visão sobre o assunto e o cumprimento dos compromissos, que teve com os 2960 eleitores que o elegeram diretamente pelo círculo eleitoral de S. Miguel”.
Numa nota enviada ao nosso jornal, Calos Furtado afirma que “o programa eleitoral que defendeu em 2020, apontava para uma redução da despesa pública e no entender do deputado independente, esta redução deve começar pelos próprios deputados, caso contrário, os mesmos não têm legitimidade para impor reduções seja a que nível for”.
E acrescenta: “Não obstante terem surgido críticas de vários parlamentares que acusaram Furtado de populista, a critica mais estranha veio do deputado eleito pela ilha do Corvo, através da coligação PPM/CDS com 115 votos, adjetivando Carlos Furtado de populista e demagogo”.
Com base nesta intervenção de Paulo Estevão, Carlos Furtado entende que o Acordo de Incidência Parlamentar assinado por José Manuel Bolieiro, Artur Lima, Carlos Furtado e Paulo Estevão está “ferido de morte” uma vez que se para o parlamentar do Corvo, “a redução de despesa da ALRAA é um ato populista, a proposta conjunta de redução do número de deputados, indicada no ponto II do Acordo de Incidência Parlamentar assinado em 2020, deverá à luz do deputado monárquico, ser algo ainda mais grave”.
No entanto Carlos Furtado não se mostra “surpreendido com a posição de Paulo Estevão que tem assumido ao longo desta legislatura uma injustificada sede de protagonismo e poder, mostrada nas exigências governativas desproporcionais aos resultados eleitorais do PPM, posições estas, que têm trazido graves danos à popularidade do atual Governo”.
Carlos Furtado entende que o assunto vai merecer a sua reflexão e só estará disponível a discutir a continuação do seu apoio à atual solução governativa, com José Manuel Bolieiro, uma vez que entende que episódios como os que se verificaram, mostram o sentido de compromisso de alguns políticos, além de que não tem sido dada a devida importância aos 2960 eleitores que Furtado continua a representar.
Para Furtado “a realidade dos factos é que ele é o parceiro parlamentar do PSD, que foi eleito pela lista que mais votos obteve em 2020, tendo obtido mais votos do que a lista que elegeu o atual vice-presidente do GRA e Paulo Estevão juntos”.

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