PPM afirma que “estes são tempos para o altruísmo político”
Diário dos Açores

PPM afirma que “estes são tempos para o altruísmo político”

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O PPM/Açores afirmou que “estes são tempos para o altruísmo político”, devido ao “contexto económico tão difícil”, e rejeitou as declarações do deputado independente, que acusou o partido de rasgar o acordo de incidência parlamentar.
“A estabilidade governativa é algo essencial nas presentes circunstâncias. Estes são tempos para o compromisso e para o altruísmo político. O mais importante é proteger as populações da actual turbulência económica e social”, afirmou o deputado monárquico Gustavo Alves, após uma reunião com o líder do Executivo açoriano, na sede da Presidência, em Ponta Delgada.
O Presidente do Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, está a receber os partidos políticos a propósito da elaboração das antepropostas de Plano e Orçamento para 2023, que devem ser discutidos em Novembro na Assembleia Regional.
Quando questionado sobre as declarações do deputado independente Carlos Furtado, Gustavo Alves rejeitou que o PPM tenha rasgado o acordo de incidência parlamentar que suporta o Governo Regional.
Para suportar o Executivo açoriano, o PSD firmou um acordo de incidência parlamentar com a Iniciativa Liberal (IL), enquanto a coligação PSD/CDS-PP/PPM assinou com o Chega.
Na Segunda-feira, o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) revelou que está a ponderar a continuidade do apoio ao Governo açoriano, acusando o PPM, que integra o Executivo, de “rasgar” o acordo parlamentar devido ao orçamento da Assembleia Regional.
Gustavo Alves insistiu que, perante um “contexto económico tão difícil, o PPM continuará a ser um referencial de estabilidade e de compromisso”.
Segundo disse, o partido pretende incluir no próximo Orçamento da Região “mecanismos de combate à inflação e à perda de poder de compra das populações”.
“Este reforço das políticas sociais tem de ser feita através da melhoria dos instrumentos de apoio social criados, sem afectar a redução da carga fiscal em vigor e sem implicar o aumento da gigantesca dívida regional herdada da governação socialista”, vincou.
A propósito do Plano e Orçamento dos Açores para 2023, Gustavo Alves avançou que os monárquicos querem implementar “políticas de combate à desertificação demográfica” e “à falta de habitação”.
“Não é possível fixar população, ou mesmo permitir a simples circulação, e a instalação de técnicos e especialistas de diversas áreas nestas ilhas, como professores, médicos ou enfermeiros (…) se o problema [da habitação] não for encarado de frente”, destacou.

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